O José Eduardo dos Santos também tenta ludibriar que herdou um país em guerra, só que a mim ele não enganou porque sei perfeitamente que em 1978, Agostinho Neto pretendeu se encontrar com Jonas Savimbi em Dakar para uma cerimônia de reconciliação Nacional, está cerimônia foi adiada propositadamente porque José Eduardo dos Santos e todos que lhe ajudaram a fazer inquérito sobre o caso 27 de Maio já tinham planos bem montados, assassinaram Agostinho Neto e nos mentiram que o mesmo morreu de cirrose apática. Essa mentira é para dizer que o primeiro presidente de Angola foi bêbado e não cuidava da Saúde, você mesmo acreditou que ele morreu de doença?
as pernas curtas da mentira pdf
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A imaginação humana serve tanto para criar novas e fascinantes formas de sentir e agir como para inventar mentiras, desde as inocentes até as mais perigosas calúnias. Mas o que fazer quando somos levados a mentir por compaixão ou por amizade? Neste livro, o enredo fornece elementos para discutir o tema da mentira e as consequências.
Cheia de graça é a nossa língua, portuguesa. Você nem precisa aprender o á-bê-cê para rir com ela. Desde pequeno já ouve dizer que mentira tem pernas curtas. E mentira tem pernas? E a verdade? A verdade tem pernas longas? E quando dói a barriga da perna? Ou quando ficamos de orelha em pé? O que a barriga tem a ver com a perna, e orelha com o pé? Pra ser divertido, não leve nada ao pé da letra! Até porque letra não tem pé. Ou tem? Pé-de-meia é o dinheiro que a gente economiza. Pé-de-moleque, doce de amendoim. Dedo de prosa é papo rápido. Dedo-duro é traidor. Pão-duro, pessoa egoísta. E boca da noite? E céu da boca? É uma brincadeira atrás da outra! Cabeça de cebola, dente de alho, braço de mar. Com a nossa língua, a gente pode pegar a vida pela mão. Pode abrir o coração. Pode fechar a tristeza. A gente pode morrer de medo e, ao mesmo tempo, estar vivinho da silva. Pode fazer coisas sem pé nem cabeça. Mas brincar com palavras também é coisa séria. Basta errar o tom e você vai parar no olho do furacão. Então, divirta-se. Cuidado só para não morder a língua portuguesa!
Viagem nada. Dona Maria me mentiu. Não quis me contar as verdadeiras razões da troca do dia de faxina. Mas a mentira tem pernas curtas. Acabei descobrindo, sem querer. É para que todo mundo saiba dos motivos que fizeram dona Maria me mentir que estou escrevendo esta crônica. Foi a irmã dela, Terê, que a denunciou.
Quando a Terê me contou isso, fiquei pasmo. Dona Maria podia ter me contado. Eu teria ficado feliz de poder ajudar. Até gostaria de ter ido lá, participar da festa. Mas ela guardou segredo, queria fazer tudo sozinha, e até se arriscou a contar uma mentira.
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